Sindicatos paralisam atividades na Usina Noble em Sebastianópolis e fazem assembleia para mais de 500 trabalhadores
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À editoria de economia
Sindicatos da Alimentação, Químicos, Motoristas e Rurais da região de Rio Preto falaram com os trabalhadores por 40 minutos na manhã desta quarta-feira (19). Manifestação foi realizada em outras 59 usinas do Estado de SP. Nesta tarde haverá ainda rodada de negociação do setor em Rio Preto
São José do Rio Preto – Os sindicatos da Alimentação, Químicos, Motoristas e Rurais da região de Rio Preto realizaram com sucesso a primeira manifestação em conjunto em busca do reajuste salarial unificado para todas as categorias. A assembleia no portão de entrada da Usina Noble, em Sebastianópolis do Sul, reuniu mais de 500 trabalhadores que ficaram 40 minutos ouvindo atentamente os dirigentes sindicais. Até esta quarta-feira, a empresa de Sebastianópolis não tinha sinalizado com reajuste salarial para os seus trabalhadores. “Se depender dos diretores desta empresa vocês não merecem nem 0,1 %. Temos que nos mobilizar para mostrar que temos força e as empresas dependem de vocês. Eles precisam ter respeito”, falou o presidente do Sindalquim, Almir Fagundes.
Ficou acordado entre os quatro setores que nenhum fechará acordo salarial com reajuste menor de 10%. O presidente do Sindicato dos Motoristas, Daniel Caldeira, é mais radical e propôs durante a assembleia a paralisação de usinas e a invasão da Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), caso as empresas não negociem. “Hoje paramos por 40 minutos, mas se não haver negociação e bom senso vamos paralisar tudo e invadir a Unica com mais de 3 mil pessoas. Eles ganham cada vez mais milhões e não dão valor aos funcionários”, afirmou. Outras mobilizações serão realizadas por toda a região e Estado ainda neste mês.
E na tarde desta quarta-feira, às 15 horas, haverá reunião de negociação do setor, no Hotel Nacional, em Rio Preto. “O Sindalquim espera que nesta reunião os representantes do setor patronal já venham com uma proposta no mínimo decente. O nosso pedido é a inflação acumulada de maio de 2009 a abril de 2010 medida pelo INPC do IBGE e mais 6% de aumento real” disse Fagundes.
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