Sindicatos de Rio Preto buscam manutenção das cláusulas sociais nos acordos coletivos
Com o momento incerto na politica brasileira e a aprovação da reforma trabalhista no ano passado, os sindicatos trabalham para manterem as cláusulas sociais nos acordos coletivos de trabalho. Com a reforma trabalhista, empresas deixaram de ter várias obrigações com os trabalhadores, como pagamento de horas in intinere (horas de transporte) e hora extra.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto e Região (Sindalquim), João Pedro Filho, o momento é de unir forças ao lado do trabalhador. “O trabalhador tem uma força enorme e ao nosso lado estamos mostrando que podemos, sim, manter as cláusulas do acordo coletivo. As empresas precisam dos trabalhadores e não podem tratá-los como gados”, afirmou João Pedro que já iniciou a campanha da negociação coletiva do setor do álcool/etanol na região. Ao lado de sua diretoria, ele percorre as usinas e destilarias da região levando ao conhecimento dos trabalhadores a pré-pauta da categoria. A data base da categoria é 1º de maio. O Sindalquim requer a inflação do período + 2% de aumento real, no piso da categoria.
Outro sindicato que tem lutado para garantir os benefícios adquiridos com muitos anos de luta é o Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Rio Preto e Região (SindHoteleiros). O setor patronal já adiou duas vezes a rodada de negociação. O próximo encontro será no dia 3 de março, em Rio Preto. “Continuamos nossa luta. Esperamos que no dia 3 apresentem uma proposta com bom-senso e que possamos fechar o acordo. Sabemos que o momento não é dos melhores, mas em primeiro lugar estamos trabalhando para manutenção dos direitos e depois, sim, para reajuste salarial. O que aconteceu no Brasil foi um retrocesso de mais de 50 anos”, afirmou Lucas. A data base da categoria é 1º de janeiro. O SindHoteleiros pede 12% de reajuste no piso e manutenção de todas as cláusulas sociais.
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