Atriz rio-pretense se apresenta no FIT, nesta semana, com Fortes Batidas. Peça desmistifica tabus
A atriz rio-pretense Ingrid Mantovan, de 22 anos, interpreta uma personagem misteriosa, a R., franco atiradora que seduz e promete empolgar o público que for nesta sexta e sábado, na boate D-Nite, às 21 horas, na apresentação da peça Fortes Batidas, espetáculo que faz parte do Festival Internacional de Teatro de Rio Preto. A atriz está muito feliz de poder fazer parte do espetáculo e atuar na sua cidade. “Trago questões como sexualidade e quebra do machismo. Pessoalmente é uma conquista indescritível entrar no FIT com 22 anos. A gratidão exala, ainda mais por ser minha terra”.
A peça Fortes Batidas nasceu de um processo seletivo com mais de 200 inscritos, onde o diretor, Pedro Granatto, selecionou 15 atores para compor o elenco. Não é uma peca comum. Acontece em uma balada. Uma peça-balada, pode-se dizer ou teatro imersivo. O público e os atores estão difundidos em uma noite, onde tudo acontece e o público acompanha de perto e faz parte, caso sintam vontade.
“Temos tabus sendo trabalhado, a primeira vez que um menino beija outro, uma mulher franco atiradora que seduz e fica com pessoas, da platéia ou não, quando é reciproco. Vemos dois playboys disputando para ver quem pega mais mulher, um casal amor livre e tudo acontece ali. As reações do público, a identificação com os personagens compõem com muita música, agito e encenação, um espetáculo que ficou em cartaz no CCSP, em São Paulo e apresentamos em várias unidades do Sesc. E agora fomos convidados para participar do FIT em Rio Preto, o que pessoalmente é uma conquista muito grande, já que sou a única rio-pretense e quando fui pré-selecionada para o teste fui a única de fora de São Paulo”.
"Como espectadores, vemos desfilar à nossa frente uma galeria de personagens críveis, com diálogos absolutamente verossímeis, configurando essa experiência performática em um irretocável retrato geracional." "Dizem que o nome disso é teatro imersivo. Seja como for, é um grande espetáculo". Dib Carneiro Neto – crítico
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