Sindicato de Rio Preto realiza seminário para prevenir e diminuir acidentes de trabalho na região
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À editoria de economia
São José do Rio Preto – O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Rio Preto e Região (Sindalquim) realiza nos dias 2 e 3 de março, no Plaza Inn Nacional, o “2º Seminário de Saúde do Trabalhador Sindalquim Rio Preto”. O evento, organizado em parceria com o departamento de Saúde do Trabalhador da Federação dos Trabalhadores das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar) visa promover a troca de experiências entre Cipeiros e SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), dar continuidade ao aprendizado iniciado no treinamento obrigatório e contribuir na prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
Segundo os organizadores do evento, Almir Fagundes e Vanja de Oliveira, o seminário faz o seu papel de orientar e amparar o trabalhador. A cada ano milhões de trabalhadores se acidentam em todo o mundo e outras centenas de milhares morrem no exercício do trabalho. No Brasil, as estatísticas oficiais do Ministério da Previdência mostram que em 2008 foram registrados 747 mil casos de acidentes de trabalho, com 2.757 mortes e 12.071 casos de trabalhadores que sofreram incapacidade permanente.
Dados do próprio Ministério apontam que em Rio Preto o número de acidentes aumentou consideravelmente. No ano 2000, 42.653 pessoas ingressaram no INSS para receber benefício, vítimas de vários tipos de acidente de trabalho. Já em 2010, o número saltou para 65.250, num universo de pouco mais de 400 mil habitantes. “É um número elevado de trabalhadores sofrendo acidentes nos trabalhos e precisamos sempre estar atentos e orientá-los. Existem empresas que não obedecem critérios básicos de segurança e saúde e nós estamos aqui para fiscalizar. A obrigação do sindicato não é só reivindicar bons salários, mas lutar e brigar pela saúde e bem-estar dos trabalhadores”, afirmou Fagundes. O Sindalquim tem em sua base cerca de 6 mil trabalhadores.
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